Como surgiu a Justiça Restaurativa
A prática da Justiça Restaurativa antecedeu a teoria. Há relatos de que práticas restaurativas eram desenvolvidas em tribos e comunidades ancestrais e, quando um conflito ocorria, reunia toda a comunidade na tentativa de solucionar um problema e reconectar um transgressor aos seus familiares e ao restante do grupo.
Mas o conceito e a filosofia da Justiça Restaurativa, como conhecimento formalizado, surgiram durante a década de 1970. Insatisfeitos com o modo de funcionamento da Justiça Tradicional, que pune, aprisiona e negligencia as necessidades tanto das vítimas como dos ofensores envolvidos em um delito, profissionais e pesquisadores resgataram essas práticas para o contexto jurídico. Daí vem o nome, Justiça Restaurativa. A definição utilizada pela ONU na Resolução 12/2002 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas é de que a Justiça Restaurativa é um “processo pelo qual todas partes envolvidas em um delito reúnem-se para resolver coletivamente como lidar com as consequências da ofensa e suas implicações para o futuro” (Marshall, 1999).
No entanto, as Práticas Restaurativas podem ser empregadas em uma variedade de contextos: social, familiar, educacional, organizacional, judicial e outros. Podem ser usadas tanto para pensar coletivamente e preventivamente sobre como resolver um problema que atinge uma determinada comunidade ou parte dela, quanto para revisar ou reparar um incidente que afetou ou envolveu o grupo.
As Práticas Restaurativas são um caminho de resolução de conflitos norteado pelos princípios e valores da Justiça Restaurativa, que enxerga o conflito interpessoal como uma oportunidade de promover mudanças paradigmáticas em todos os envolvidos. É um processo de diálogos que trabalha a criação de um espaço seguro o qual favorece a inclusão da voz de todos os envolvidos direta ou indiretamente na questão conflituosa, além do desenvolvimento da empatia, do respeito mútuo e da responsabilização coletiva pela tomada de decisões.
Nesse contexto, abre-se a possibilidade de transformação de uma experiência conflituosa negativa em uma experiência de aprendizado, transformação e construção de convivência futura pacífica.
Quer conhecer um pouco mais? Assista esse vídeo do Howard Zehr, considerado um dos maiores especialistas da área:
Mas o conceito e a filosofia da Justiça Restaurativa, como conhecimento formalizado, surgiram durante a década de 1970. Insatisfeitos com o modo de funcionamento da Justiça Tradicional, que pune, aprisiona e negligencia as necessidades tanto das vítimas como dos ofensores envolvidos em um delito, profissionais e pesquisadores resgataram essas práticas para o contexto jurídico. Daí vem o nome, Justiça Restaurativa. A definição utilizada pela ONU na Resolução 12/2002 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas é de que a Justiça Restaurativa é um “processo pelo qual todas partes envolvidas em um delito reúnem-se para resolver coletivamente como lidar com as consequências da ofensa e suas implicações para o futuro” (Marshall, 1999).
No entanto, as Práticas Restaurativas podem ser empregadas em uma variedade de contextos: social, familiar, educacional, organizacional, judicial e outros. Podem ser usadas tanto para pensar coletivamente e preventivamente sobre como resolver um problema que atinge uma determinada comunidade ou parte dela, quanto para revisar ou reparar um incidente que afetou ou envolveu o grupo.
As Práticas Restaurativas são um caminho de resolução de conflitos norteado pelos princípios e valores da Justiça Restaurativa, que enxerga o conflito interpessoal como uma oportunidade de promover mudanças paradigmáticas em todos os envolvidos. É um processo de diálogos que trabalha a criação de um espaço seguro o qual favorece a inclusão da voz de todos os envolvidos direta ou indiretamente na questão conflituosa, além do desenvolvimento da empatia, do respeito mútuo e da responsabilização coletiva pela tomada de decisões.
Nesse contexto, abre-se a possibilidade de transformação de uma experiência conflituosa negativa em uma experiência de aprendizado, transformação e construção de convivência futura pacífica.
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