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Casal é Casal: hetero, homo, bi, trans*

27/6/2023

 
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Escrito por Cristina Ruffino
No trabalho como terapeuta de casais, tenho notado que as questões trazidas por casais heterossexuais, bissexuais e transgêneros têm algumas semelhanças, mas também diferenças importantes. Entendo ser fundamental reconhecer e respeitar essas diferenças para fornecer o apoio adequado a cada casal. Vamos explorar algumas áreas-chave em que encontramos tanto similaridades quanto diferenças.

1. Comunicação e conflitos: Todos os casais, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, podem enfrentar desafios na comunicação e resolução de conflitos em seus relacionamentos. Questões como falta de comunicação efetiva, dificuldades na escuta e diferentes formas de expressar afeto podem estar presentes. 

2. Se perderem em ciclos de vulnerabilidades: Independentemente do gênero ou da orientação sexual, os casais podem experimentar um ciclo de vulnerabilidade em que interações negativas e desequilíbrios emocionais se repetem. Isso ocorre quando um parceiro ativa comportamentos e emoções negativas, desencadeando uma resposta negativa do outro parceiro, criando um ciclo de negatividade e vulnerabilidade. É importante compreender e interromper esse ciclo durante a terapia de casal, buscando estabelecer padrões mais saudáveis de comunicação e resolução de conflitos.

3. Aceitação e discriminação: Casais LGBTQ+ podem enfrentar desafios adicionais relacionados à aceitação e discriminação. Casais homo, bi e transgêneros, muitas vezes na nossa sociedade, lidam com a falta de compreensão e aceitação, tanto dentro da família quanto na sociedade em geral. Eles podem enfrentar preconceito, estigma e discriminação com base em sua identidade de gênero ou orientação sexual. 

4. Identidade de gênero e orientação sexual: A identidade de gênero e a orientação sexual são aspectos importantes na vida dos casais LGBTQ+. Casais bissexuais podem enfrentar desafios específicos, como a invisibilidade bissexual e a falta de compreensão por parte de outras pessoas. Já os casais transgêneros podem lidar com questões relacionadas à transição de gênero, incluindo o processo de afirmação de gênero, o suporte emocional e a adaptação às mudanças na dinâmica do relacionamento. 

5. Apoio social e familiar: O apoio social e familiar pode variar entre casais com diferentes formações. Na nossa sociedade atual, casais heterossexuais geralmente têm uma estrutura social mais tradicionalmente aceita e podem enfrentar menos desafios em termos de apoio externo. Já os casais bissexuais e transgêneros podem encontrar diferentes reações familiares e sociais. Quando a rede social não provê o apoio para o casal, as necessidades, conflitos e acolhimento nas horas difíceis vai requerer do casal muito mais atenção e recursos de regulação.

A terapia de casal pode ajudar a melhorar a comunicação e fornecer ferramentas para lidar com os conflitos, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero. Também colabora na identificação dos padrões de negatividade que o casal pode entrar desavisadamente e ajuda a identificar formas do casal interromper o ciclo de forma produtiva. Para os casais homo, bi e trans, além do que é feito com os demais casais, também se torna fundamental identificar com os parceiros quais são os recursos que cada um usa individualmente e que eles podem usar como casal para navegar nesse contexto adversarial da nossa sociedade, fornecendo apoio emocional, ajudando a lidar com o estresse e desenvolvendo estratégias de enfrentamento.
(*) A nomenclatura de gênero está em constante evolução e pode variar dependendo do contexto e da cultura. Aqui estou usando aqueles que mais comumente me chegam no consultório. Acredito que mais do que definir conceitos universais, o importante é respeitar e utilizar os termos preferidos pelas próprias pessoas envolvidas ao se referir às suas identidades de gênero, pois estes termos refletem a individualidade das experiências das pessoas, e no caso, dos casais.

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    Cristina Ruffino

    Sou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. 

    ​Trabalhei na Secretaria de Educação de Campinas e fui docente no Departamento de Psicologia da USP-RP. 

    ​Trabalho com pessoas e seu desenvolvimento há 3 décadas. Inicialmente como professora, formadora de professores, pesquisadora do desenvolvimento e habilidades sociais, culminando com a clínica terapêutica. Assumo uma abordagem dialógica colaborativa, sustentada por uma epistemologia Construcionista Social, que representa uma das principais contribuições no panorama dos novos paradigmas da pós-modernidade.

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