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Externalização do problema

5/12/2023

 
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Escrito por Cristina Ruffino, na Série Externalização #1.
"O problema é o problema, a pessoa não é o problema" - esse é o olhar transformador que a terapia narrativa nos convida a ter frente às questões que as pessoas enfrentam. Mais do que uma teoria, entendo que é uma epistemologia a partir da qual conhecemos as pessoas e seus desafios.

Essa ideia é uma abordagem revolucionária na terapia e na compreensão dos desafios psicológicos. Esse recurso baseia-se na ideia de que os problemas podem ser vistos como entidades separadas das pessoas que os enfrentam. Essa separação cria um espaço vital para a compreensão e a mudança.

Esta visão contrasta com muitas abordagens tradicionais da psicologia, onde os problemas são frequentemente vistos como parte integrante da identidade de um indivíduo. Para a terapia narrativa, essa identificação com os problemas pode ser limitante e prejudicial, pois leva a sentimentos de impotência e fracasso para a pessoa e sua família.

Ao externalizar o problema, este deixa de ser uma característica inerente ao indivíduo e passa a ser algo que ele está enfrentando ou com o qual está interagindo. Por exemplo, em vez de uma pessoa se ver como "depressiva", ela é convidada a ver a depressão como um desafio externo que está impactando sua vida. Isso permite que as pessoas se distanciem de seus problemas, observando-os de uma nova perspectiva e reduzindo a tendência de se culpar ou se sentir envergonhadas por eles. 

Essa abordagem também encoraja as pessoas a reescreverem suas histórias. Em vez de serem definidas pelo problema, elas podem começar a ver-se como protagonistas em uma jornada para superar um obstáculo externo. Isso pode ser incrivelmente capacitador e pode abrir caminho para soluções criativas e inovadoras para os desafios que enfrentam.

Além disso, a externalização facilita a colaboração e o apoio de outras pessoas. Quando um problema é visto como externo, amigos, familiares e terapeutas podem se unir à pessoa no enfrentamento a este desafio comum, em vez de tentar "consertar" a pessoa.

Na minha prática, sinto que investigar junto com os clientes suas questões a partir desta lente os coloca em um papel mais esperançoso e ativo. Ela não só ajuda as pessoas a verem seus desafios sob uma luz diferente, mas também promove uma sensação de esperança, agência e possibilidade de mudança. Ao separar as pessoas dos problemas que enfrentam, White ofereceu um caminho para a recuperação e o empoderamento que tem influenciado profundamente a prática terapêutica moderna.

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    Cristina Ruffino

    Sou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. 

    ​Trabalhei na Secretaria de Educação de Campinas e fui docente no Departamento de Psicologia da USP-RP. 

    ​Trabalho com pessoas e seu desenvolvimento há 3 décadas. Inicialmente como professora, formadora de professores, pesquisadora do desenvolvimento e habilidades sociais, culminando com a clínica terapêutica. Assumo uma abordagem dialógica colaborativa, sustentada por uma epistemologia Construcionista Social, que representa uma das principais contribuições no panorama dos novos paradigmas da pós-modernidade.

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