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Externalização do vício digital

5/12/2023

5 Comentários

 
Fotografia
Escrito por Cristina Ruffino, na Série Externalização #2.
A externalização do problema no contexto do vício digital é uma forma de reenquadrar a situação de uma forma em que a pessoa que convive com o problema se torne mais potente frente a ele. O vício digital não é visto como uma falha interna da pessoa, mas como um desafio externo, algo que está ali, separado dela. É como se o vício fosse um personagem próprio, um elemento intrusivo que entra na vida da pessoa sem ser convidado e interfere desastrosamente na vida da pessoa.
​

Essa maneira de ver as coisas traz uma mudança de perspectiva importante. Em vez de se identificar como "viciado", o indivíduo começa a ver o vício como algo danoso frente ao qual resiste. Isso pode ser incrivelmente libertador. Afinal, se o vício é visto como externo, ele não define a pessoa. Ele é apenas um obstáculo a ser superado, não uma característica da própria identidade ou caráter da pessoa.

Ao externalizar o problema, a pessoa pode começar a pensar em estratégias para enfrentá-lo, como se estivesse elaborando um plano para conhecer melhor um adversário e conseguir não se deixar levar pelas suas seduções. Pode fazer parte deste plano: limitar o uso de dispositivos digitais, buscar atividades alternativas que preencham o tempo de forma mais saudável ou até mesmo procurar apoio profissional.

A família tem um papel importantíssimo de resistência ao problema junto com a pessoa. Se entendermos que o Vício é um agente que convence a pessoa a se manter isolado no quarto escuro, a família pode atuar no sentido de ser aquela que não entra nas "artimanhas"  do Vício e abre as janelas, chama para fora do quarto, propõe alternativas que minem o poder do Vício sobre a pessoa.

O mais importante é que esse reenquadramento oferece esperança e empoderamento. Em vez de se sentir derrotado pelo vício, a pessoa se vê como alguém que está enfrentando um desafio difícil, mas superável. Isso enfatiza a força e a resiliência, ao invés da vulnerabilidade e da fraqueza. Afinal, se o problema é externo, então ele pode ser confrontado, controlado e, eventualmente, vencido.
5 Comentários
Silvio Camargo
29/1/2024 10:09:22

Muito bom 😊

Responder
Patricia Geromel Lanfredi Zilio
25/2/2024 10:08:14

Gosto muito dessa abordagem, trabalho com a externalizacao do problema em praticamente tudo, no atendimento clínico, na capacitação com trabalhadores do SUAS, no grupo terapêutico; é uma ferramenta potente para gerar reflexões e acessar visão de mundo naquele contexto em que o problema deixa restrita possibilidades de enfrentamento e resolução.

Responder
CRISTINA MARCIA CARON RUFFINO
26/2/2024 11:00:42

Que bom, Patrícia!! Gostaria de conhecer mais seu trabalho um dia. Obrigada pelo apoio.

Responder
Lees Summit Independent Massage link
6/1/2025 18:22:07

Thanks great bllog post

Responder
Cristina
13/1/2025 17:03:32

Thank you

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    Fotografia

    Cristina Ruffino

    Sou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. 

    ​Trabalhei na Secretaria de Educação de Campinas e fui docente no Departamento de Psicologia da USP-RP. 

    ​Trabalho com pessoas e seu desenvolvimento há 3 décadas. Inicialmente como professora, formadora de professores, pesquisadora do desenvolvimento e habilidades sociais, culminando com a clínica terapêutica. Assumo uma abordagem dialógica colaborativa, sustentada por uma epistemologia Construcionista Social, que representa uma das principais contribuições no panorama dos novos paradigmas da pós-modernidade.

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