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Hikikomori ou adolescência prolongada

12/12/2023

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Escrito por Cristina Ruffino.

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Hikikomori foi o termo cunhado para um fenômeno que vem sendo identificado a partir de sintomas como isolamento social voluntário, falta de conexão física e dependência total. O psicólogo Tamaki Saito, no final da década de 90 comparou o comportamento ao de uma "adolescência prolongada", já que os jovens vivem com seus pais que lhes dão o suporte financeiro e emocional. 

Porém, diferentemente do desejo natural do adolescente de se tornar independente dos pais, os hikikomoris parecem não ter esse desejo, pelo menos não o expressam em palavras ou atos. 

A adolescência é um período de transição da infância para a fase adulta, neste período o sujeito enfrenta desafios e incertezas de diversas ordens: formação de relações interpessoais fora da família, relações românticas, o desenvolvimento de independência e a entrada no mercado de trabalho. Os hikikomoris, ao se isolarem, não enfrentam essas dificuldades e nem lidam com as pressões externas e as expectativas sociais. Esta falta de experiência pode resultar em um atraso no desenvolvimento pessoal e social que pode se prolongar indefinidamente.

Há estudiosos que dizem que em casos de hikikomori há um episódio de “derrota sem luta” que antecede o isolamento, ou seja, a pessoa desiste de algo desejado sem nunca ter lutado por aquilo. 

O fácil acesso à internet e a disponibilidade de entretenimento e comunicação online podem permitir que os jovens hikikomoris vivam em um mundo virtual, reduzindo a necessidade ou desejo de interações no mundo real.
​

O fenômeno não pode ser visto sem considerar a dinâmica familiar, já que é um fenômeno que, para existir, precisa de pais que o mantenham. Em alguns casos, os pais podem inadvertidamente facilitar o isolamento ao prover todas as necessidades básicas do jovem em casa ou verem nas ações de isolamento do filho um "gosto pessoal" a ser respeitado. Vê-se formado um círculo vicioso onde um sintoma gera outros, que gerarão outros tantos.
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    Cristina Ruffino

    Sou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. 

    ​Trabalhei na Secretaria de Educação de Campinas e fui docente no Departamento de Psicologia da USP-RP. 

    ​Trabalho com pessoas e seu desenvolvimento há 3 décadas. Inicialmente como professora, formadora de professores, pesquisadora do desenvolvimento e habilidades sociais, culminando com a clínica terapêutica. Assumo uma abordagem dialógica colaborativa, sustentada por uma epistemologia Construcionista Social, que representa uma das principais contribuições no panorama dos novos paradigmas da pós-modernidade.

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