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Normose: que mal é esse?

20/6/2023

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Escrito por Cristina Ruffino
Um cliente chega me dizendo: “Dra, eu tenho Síndrome de Normose. Vou ser sempre assim?". 

Vamos pensar juntos nos efeitos de receber essa denominação ou “diagnóstico”? Para isso teremos que pensar no que tem sido chamado de Síndrome de Normose. Que mal é esse?

Somos constantemente bombardeados com informações e expectativas de como devemos viver, o que devemos alcançar e como devemos nos sentir. Em meio a essa pressão social, surgiu esse fenômeno que foi ganhando o nome de normose, e que se caracteriza como uma síndrome pelo excesso de conformidade e busca desenfreada pela normalidade. 

A normose pode ser entendida como uma busca obsessiva pela normalidade, onde indivíduos se esforçam para se enquadrar nos padrões estabelecidos pela sociedade, mesmo que isso signifique abrir mão de suas próprias necessidades e desejos. Tem sido definida como uma síndrome que se manifesta em diferentes áreas da vida, incluindo trabalho, relacionamentos, aparência física, estilo de vida, entre outros.

Algumas das características de nossa sociedade atual podem ser desencadeadoras desta pressão vivenciada pelas pessoas. A comparação constante, alimentada pelas redes sociais, onde as pessoas expõem suas vidas "perfeitas". A expectativas dos “likes” e comentários como uma avaliação e aprovação dos outros, criando uma pressão para se encaixar em um molde pré-estabelecido.

A mídia também desempenha um papel significativo na promoção da normose. Propagandas, programas, reality shows e aplicativos nos bombardeiam com mensagens de que devemos ter determinado corpo, roupas, carreira e relacionamentos para sermos aceitos e felizes. Essa pressão constante reforça a ideia de que qualquer desvio desses padrões é indesejável.

Pode-se imaginar que a pessoa que se deixa invadir por essa pressão estará constantemente sob estresse e ansiedade, tentando atender às expectativas externas. Isso pode levar ao esgotamento emocional, problemas de sono, distúrbios alimentares e até mesmo doenças físicas relacionadas ao estresse crônico.

Além disso, a normose pode levar a uma sensação de vazio e insatisfação constante. Ao se esforçar para se encaixar nos moldes impostos pela sociedade, a pessoa pode negligenciar suas próprias necessidades e desejos autênticos, levando a uma perda de identidade e propósito.

Formas de se proteger e libertar da armadilha da normose nada mais são do que estratégias de manter uma atenção plena a si, incluindo:

1. Autoconhecimento: Nos conhecermos nos permite tomar decisões mais alinhadas com a nossa maneira preferível de ser e estar no mundo e nas relações.

2. Não levar a sério o que vemos nas redes sociais, manter um olhar crítico frente ao conteúdo que consumimos e, finalmente, reduzir o tempo gasto com isso. 

3. Escolha as pessoas com quem deseja conversar: quem te ajuda a se sentir o melhor de si? Quem, por outro lado, te convida a querer ser/parecer/ter coisas que não estão  alinhadas com seus valores mais profundos ou com suas realidades do momento? 
 
Difícil fazer estas coisas sozinho(a), busque ajuda e apoio emocional.
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    Cristina Ruffino

    Sou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. 

    ​Trabalhei na Secretaria de Educação de Campinas e fui docente no Departamento de Psicologia da USP-RP. 

    ​Trabalho com pessoas e seu desenvolvimento há 3 décadas. Inicialmente como professora, formadora de professores, pesquisadora do desenvolvimento e habilidades sociais, culminando com a clínica terapêutica. Assumo uma abordagem dialógica colaborativa, sustentada por uma epistemologia Construcionista Social, que representa uma das principais contribuições no panorama dos novos paradigmas da pós-modernidade.

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