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O cérebro do adolescente

19/12/2023

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Escrito por Cristina Ruffino.

A psiquiatria interpessoal e a neurociência têm nos oferecido muito material para compreendermos o cérebro do adolescente e, com isso, ampliarmos as  possibilidades de significar e entender seus comportamentos e emoções para além do déficit ou de uma comparação com um cérebro adulto. Dizer o que ele não é, não o ajudará a se tornar o que pode ser de melhor.

A adolescência é um período de profunda remodelação cerebral. Durante esta fase, o cérebro passa por um processo de "poda" neural, onde conexões sinápticas menos usadas são eliminadas, tornando o cérebro mais eficiente. Esse é um processo e, enquanto tal, toma tempo e precisa de ajustes. 

O córtex pré-frontal, que está envolvido no planejamento, tomada de decisões e modulação das emoções, ainda está em desenvolvimento durante a adolescência. Isso pode explicar a propensão dos adolescentes a comportamentos impulsivos e a dificuldade em prever as consequências de suas ações. O espanto é ver que muitos adultos parecem seguir assim pelo resto da vida!!!

Concomitantemente à formação do córtex pré-frontal, há um aumento na busca por novas experiências. Isso é atribuído a mudanças no sistema de recompensa do cérebro, que podem impulsionar os adolescentes para novidades, aventuras e, às vezes, comportamentos de risco. Uma forma dos pais ajudarem é apoiando a busca por novas experiências de forma segura e construtiva. Isso inclui encorajar hobbies, interesses e amizades saudáveis. Ao mesmo tempo em que podem encorajar os jovens a enfrentar desafios e a desenvolver habilidades de resolução de problemas, aumentando assim sua resiliência e confiança.

Neste momento de vida, há também uma aceleração da "integração cerebral", ou seja, desenvolve-se a conexão de diferentes partes do cérebro. Uma melhor integração cerebral durante a adolescência pode levar a uma saúde mental e emocional mais sólida. Os pais podem oferecer modelos de comportamentos saudáveis, incluindo a regulação emocional, o respeito nas interações e o cuidado com a saúde mental e física.

Neste período, os adolescentes são particularmente sensíveis às influências sociais e emocionais, o que está relacionado à atividade intensificada no sistema límbico, a parte do cérebro envolvida na regulação emocional. Os pais favorecem este processo na medida em que se comunicam de maneira aberta e empática, evitando julgamentos e críticas. Tentar ouvir e entender a perspectiva do adolescente é uma forma de ajudá-lo a se ouvir e se entender também 𛰃 ouvi-lo, essa é uma grande ferramenta. Este é um período da vida em que é extremamente necessário a conexão emocional, a expressão de amor e o apoio.

A conexão emocional não implica em restringir o ambiente dele ao ambiente doméstico. Ele precisa de independência como instrumento de amadurecimento. Independência não deve ocorrer sem o estabelecimento de limites claros e consistentes para a segurança e o desenvolvimento dele. Assim, os limites devem ser equilibrados com a concessão de autonomia apropriada.

Como ferramenta de autoconsciência, regulação emocional e empatia, a prática de mindfulness (atenção plena), tai chi, yoga, podem ser aliadas de toda a família.

Adolescência é uma fase maravilhosa e cheia de desafios e podemos usufruir deste momento único aprendendo com eles.​
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    Cristina Ruffino

    Sou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. 

    ​Trabalhei na Secretaria de Educação de Campinas e fui docente no Departamento de Psicologia da USP-RP. 

    ​Trabalho com pessoas e seu desenvolvimento há 3 décadas. Inicialmente como professora, formadora de professores, pesquisadora do desenvolvimento e habilidades sociais, culminando com a clínica terapêutica. Assumo uma abordagem dialógica colaborativa, sustentada por uma epistemologia Construcionista Social, que representa uma das principais contribuições no panorama dos novos paradigmas da pós-modernidade.

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