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Relacionamentos Firedooring

27/6/2023

 
Fotografia
Escrito por Cristina Ruffino
Os clientes vão fazendo referência, perguntando, trazendo nomes e definições do que ouvem, leem e assistem. 

Firedooring é um termo recente que surgiu no contexto dos relacionamentos e se refere a um padrão comportamental em que uma pessoa mantém controle e poder na relação, mantendo o outro indivíduo como uma opção disponível apenas quando lhe convém. É como se essa pessoa mantivesse o outro "na porta dos fundos", disponível apenas para momentos de conveniência ou interesse pessoal, enquanto não oferece um compromisso real ou reciprocidade emocional.

O termo "firedooring" faz uma analogia à porta corta-fogo (fire door, em inglês), que é mantida fechada e só é aberta em caso de emergência. Da mesma forma, a pessoa que pratica o firedooring mantém o outro à margem da relação, sem oferecer um envolvimento emocional pleno ou compromisso genuíno.

Esse padrão comportamental pode se manifestar de diferentes maneiras, como por exemplo: 
​
  • inconsistência entre momentos em que há demonstração de interesse e outros de desinteresse; 
  • o contato é feito só quando há interesse e, nos outros momentos, tentativas de comunicação do outro são ignoradas; 
  • é uma relação baseada em um desequilíbrio emocional. Quem pratica o firedooring pode mostrar-se distante ou fria quando o outro está mais envolvido emocionalmente, enquanto busca atenção e suporte quando ela mesma precisa.
  • Desinteresse em conhecer a vida, os interesses e as necessidades do outro, mantendo-se focada apenas em suas próprias demandas e desejos.

Esse comportamento pode ser prejudicial para a pessoa que está sendo "firedoorada", causando confusão, insegurança emocional e um sentimento de desvalorização. O firedooring pode gerar um ciclo vicioso em que a pessoa que sofre com esse comportamento fica presa em uma relação desigual, buscando constantemente a aprovação e atenção do outro, enquanto tem suas necessidades e sentimentos ignorados.

Colocado desta forma como apresentei (que é a forma como vem sendo tratado na literatura e pelos profissionais que lidam com relacionamentos amorosos), fica parecendo que tem uma pessoa que é o firedooring e uma que é da firedoorada, ou seja, que a característica está na pessoa. É importante salientar aqui, que não se trata de algo que alguém é, se trata de uma forma como a relação (aquela relação) foi construída e vem funcionando. 

Ai alguém pergunta: “a quem cabe mudar?” - Aquele que se der conta que este funcionamento não está sendo salutar. 
“Mas como eu mudo o outro?” – Você não muda o outro, você muda a você e mudando a você mesmo o relacionamento se transformará.
“E se o outro não quiser mudar?”, a resposta a essa pergunta seria uma outra pergunta: “porque você continuaria numa relação em que o outro da relação a deseja desigual?”.

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    Fotografia

    Cristina Ruffino

    Sou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. 

    ​Trabalhei na Secretaria de Educação de Campinas e fui docente no Departamento de Psicologia da USP-RP. 

    ​Trabalho com pessoas e seu desenvolvimento há 3 décadas. Inicialmente como professora, formadora de professores, pesquisadora do desenvolvimento e habilidades sociais, culminando com a clínica terapêutica. Assumo uma abordagem dialógica colaborativa, sustentada por uma epistemologia Construcionista Social, que representa uma das principais contribuições no panorama dos novos paradigmas da pós-modernidade.

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