Por Cristina Ruffino. Estamos imersos cotidianamente em conversas que possuem propósitos diferentes e conduzem a resultados diferentes. Cada qual serve em determinadas situações e não serve para outras. Um exemplo disto é o que acontece quando estamos em um Debate/Embate ou quando estamos em um Diálogo (distinção feita pela equipe do Public Conversations Project). Nas relações continuadas e cotidianas, raramente o debate/embate nos ajuda. O embate tem como efeito gerar competição, e quando estou em competição o único responsável para fazer dar certo a ideia que ganhar será quem a propôs, o outro se desresponsabiliza, já que não se sentiu ouvido e considerado.
O diálogo, por outro lado, gera cooperação e novas alternativas com senso de autoria e corresponsabilidade de ambos. Todos foram ouvidos e aquela decisão final é resultado da consideração de tudo que foi colocado para ser avaliado, ainda que originalmente a ideia tenha surgido a partir de um deles. Observe-se nas conversas cotidianas e reflita:
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Cristina RuffinoSou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. Arquivos
Dezembro 2025
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