Por Cristina Ruffino. Há uma diferença grande entre fazer uma queixa ou fazer um pedido. O posicionamento em que coloco @ outr@ quando eu me queixo del@ e onde me coloco é totalmente diferente, ainda que eu não tenha a intenção. Quando me queixo, @ posicion@ como:
O que conseguimos com queixas é a reação de defesa d@ outr@, porque, provavelmente el@ se sentirá atacad@ /criticad@ /julgad@. Além disto, a queixa fala do passado: o que @ outr@ fez / não fez. E não diz nada sobre o que eu desejo para o futuro. Se eu transformo a queixa em um pedido, identificando o que eu quero que aconteça, pelo que e colocando para @ outr@ isso de forma afirmativa, ou seja, ao invés de falar o que @ outr@ não fez, diga o que você gostaria que @ outr@ fizesse para ser bom para ambos. Exemplo: Ao invés de:
Com o pedido, eu posiciono @ outr@ como alguém que pode me compreender e que eu acredito que colaborará se puder. Ou seja, pedindo eu demonstro confiança n@ outr@ e na relação. Se @ outr@ não for poder me atender por algum motivo, el@ poderá me dizer. Ao fazer um pedido (e não uma queixa) eu também estarei focando no problema e não na pessoa. Veja a diferença:
Gostaria de observar se frente aos seus descontentamentos você tem levado para @ outr@ suas queixas ou seus pedidos? Obs. Nem sempre você conseguirá, tudo bem, você está em processo. Não desista só porque cometeu erros ou porque vê @ outr@ cometendo. Assuma que estão aprendendo e que haverá deslizes para velhos padrões. Observe, reconheça, respire e tente de novo. Lembre-se que não é pel@ outr@, é por você. Você merece conversas mais leves e mais produtivas. Se ofereça isso.
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Cristina RuffinoSou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. Arquivos
Dezembro 2024
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