ConversAções
  • Home
    • Quem sou
    • O Instituto
    • Notícias
  • Atendimentos
    • Terapia de Casal
    • Terapia de Família
    • Terapia Individual
    • Mediação de Conflitos
    • Supervisão para Terapeutas
    • Grupos de estudos em terapia e relações familiares
    • Orientação parental, em grupos individuais
  • Cursos
    • Curso Terapia Familiar e Casal
    • In Company
  • Blog
  • Biblioteca
  • WhatsApp
  • Contato
  • Home
    • Quem sou
    • O Instituto
    • Notícias
  • Atendimentos
    • Terapia de Casal
    • Terapia de Família
    • Terapia Individual
    • Mediação de Conflitos
    • Supervisão para Terapeutas
    • Grupos de estudos em terapia e relações familiares
    • Orientação parental, em grupos individuais
  • Cursos
    • Curso Terapia Familiar e Casal
    • In Company
  • Blog
  • Biblioteca
  • WhatsApp
  • Contato

Orientação Parental: Um Caminho de Conexão e Cuidado

29/1/2025

0 Comentários

 
Fotografia
Por Cristina Ruffino.
​Entendo que uma boa orientação parental não deve ser prescritiva, mas sim colaborativa e reflexiva. O objetivo é ajudar os pais a se tornarem mais conscientes e confiantes no relacionamento com seus filhos, promovendo um ambiente seguro e saudável para toda a família.

Cada família tem sua própria dinâmica, desafios e possibilidades. Por isso, a estrutura de uma sessão de orientação parental envolve três pilares fundamentais: acolhimento, respeito às particularidades de cada família e diálogo colaborativo. Nosso foco é o desenvolvimento da criança, sem desconsiderar as necessidades e o equilíbrio dos pais e cuidadores.

O primeiro passo é ouvir os pais, permitindo que compartilhem suas experiências e preocupações. Suas percepções precisam ser validadas porque eles são os principais construtores dessa relação com a criança.

Como Funciona a Orientação Parental?

1. Acolhimento e Validação
Muitas vezes, os pais enfrentam desafios e sentem culpa ou insegurança em suas decisões. Antes de qualquer mudança ou nova estratégia, é fundamental que se sintam compreendidos e legitimados.

Na orientação parental, não há julgamentos, apenas um espaço seguro para que possam expressar seus sentimentos, frustrações e angústias.


2. Psicoeducação
Para que os pais compreendam melhor o desenvolvimento infantil e ajustem suas expectativas e estratégias, abordamos:

  • Desenvolvimento infantil e maturação do sistema nervoso
    • Desenvolvimento neurobiológico e a capacidade de regulação emocional e comportamental.
    • Capacidade de lidar com frustrações e impulsos.
  • Co-regulação emocional e a importância do vínculo seguro.
  • Como a criança responde mais ao sentido que atribui às situações do que às instruções verbais.
  • Parentalidade responsiva: a diferença entre reações impulsivas e respostas intencionais e sensíveis às necessidades da criança.
  • O equilíbrio entre firmeza e acolhimento, essencial para um ambiente seguro e previsível.
  • Educação positiva: estratégias que promovem respeito mútuo, cooperação e autonomia infantil.

3. Estratégias Práticas e Aplicáveis
A teoria só faz sentido quando pode ser traduzida em ações do dia a dia. Por isso, ofereço intervenções baseadas em estudos e evidências, como:
​
  • Técnicas de regulação emocional: a importância da co-regulação antes da auto-regulação.
  • Comunicação não violenta: como se expressar e ouvir a criança de maneira respeitosa e efetiva.
  • Estabelecimento de limites claros e consistentes, sem autoritarismo.
    Instrumentos visuais para rotina e combinados, que ajudam a criança a compreender e antecipar o que virá.
  • Literatura infantil como aliada no fortalecimento do vínculo e na educação emocional.

4. O Foco Está na Relação Pais-Criança
O vínculo seguro é a base para o desenvolvimento e a aprendizagem. O comportamento infantil não pode ser separado da relação que a criança tem com seus cuidadores.
​

Por isso, incentivo momentos de conexão e qualidade, mesmo que curtos, pois são essenciais para fortalecer a cooperação e o respeito mútuo.

5. Flexibilidade e Personalização
Cada família é única, e a orientação parental respeita essa singularidade. Não existem regras fixas, mas sim diretrizes que podem ser adaptadas ao estilo de vida, valores e crenças de cada núcleo familiar.

6. Autocuidado Parental
Para cuidar bem dos filhos, os pais também precisam cuidar de si mesmos. Durante a orientação, também trabalhamos estratégias de regulação emocional para os adultos, ajudando-os a equilibrar suas emoções e manter uma parentalidade mais consciente e presente.

Enfim, a orientação parental não é sobre fórmulas prontas, mas sobre reflexão, conexão e aprendizado contínuo. Ao fortalecer a relação entre pais e filhos, criamos um ambiente mais seguro e amoroso, onde a criança pode crescer com autonomia, respeito e afeto.
0 Comentários



Deixe uma resposta.

    Fotografia

    Cristina Ruffino

    Sou Pedagoga (Unicamp), Mestre em Psicologia (Unicamp), doutora em Psicologia pela USP-RP. 

    ​Trabalhei na Secretaria de Educação de Campinas e fui docente no Departamento de Psicologia da USP-RP. 

    ​Trabalho com pessoas e seu desenvolvimento há 3 décadas. Inicialmente como professora, formadora de professores, pesquisadora do desenvolvimento e habilidades sociais, culminando com a clínica terapêutica. Assumo uma abordagem dialógica colaborativa, sustentada por uma epistemologia Construcionista Social, que representa uma das principais contribuições no panorama dos novos paradigmas da pós-modernidade.

    Arquivos

    Dezembro 2025
    Maio 2025
    Janeiro 2025
    Outubro 2024
    Setembro 2024
    Julho 2024
    Abril 2024
    Março 2024
    Fevereiro 2024
    Dezembro 2023
    Novembro 2023
    Outubro 2023
    Agosto 2023
    Julho 2023
    Junho 2023

    Categorias

    Tudo
    Adolescente
    Auto Conhecimento
    Comunicação Não Violenta
    Criança
    Criança
    Dica De Leitura
    Educação
    Literatura
    Relacionamento
    Saúde Emocional
    Terapia

Imagem
Fotografia
Fotografia
Fotografia
© ConversAções 2025